sexta-feira, 13 de abril de 2018
A Horta, resgates e o caminho da Lavanda
Esta foto "apareceu" pra mim!
A foto data do ano de 2001 provavelmente, quando eu estava no segundo ano de faculdade de psicologia, cultivava ervas aromáticas na horta, e estudava Biopsicologia com uma monja de felicidade radiante.
Meu filho, que hoje faz faculdade em terras altas, na época tinha dois anos.
A vida começou assim, com ensinamentos completos, daqueles que só se apreende vivenciando, sendo, existindo!
Essa foto se apresentou pra mim, justo e bem agora nesse exato momento, no qual vivencio o caminho de volta, de retorno.
Não no sentido de retrocesso, mas no sentido de resgate, de buscar algo que sempre foi, e por isso tem muita força.
Ando compreendendo o caminho do retorno como Mergulho
A mais pura Evolução!
A Transformação
O Aprofundamento necessário
A Mudança
A dança que move o corpo, os espaços, os limites geográficos, os referenciais de si mesmo, pra expressão da máxima potência.
E a expressão da potência só é atingida sendo!
Tenho aprendido com a Lavanda, que na época da foto eu já cultivava, a me aproximar do caminho da fé, pra confiar no que a alma indica.
Na verdade é muito simples, querer se desprender dos acúmulos da maturidade
Alguns se tornam desnecessários.
Começa a ficar pesado demais carregar
Estou experimentando escutar um chamado muito antigo, que sempre ressoou aqui, dentro, sempre esteve presente, de maneira persistente.
A Lavanda tem me conduzido a me aproximar desse lugar em mim, a abandonar alguns padrões que já não me cabem, e a soltar.
Então, agora, tudo o que vivi, aprendi e Sou, está saindo da Forma, no sentido de Formato; e saindo da forma (aquele lugar com bordas delimitadas, que enrijece, porque limita; aquele lugar no qual vamos crescendo, e que as vezes sufoca porque se torna apertado.
É quando a gente se expande e não tem como conter
Só tem como Ser
Conter e Ser é possível no Acontecer - que também é Tecer com alguém - exatamente isso que to fazendo agora.
E pra dizer,
A Horta da foto, o primeiro lugar no qual cultivei e me encantei, onde já teve lavanda, levante, manjericão, sálvia, alecrim, hortelã ... me ressoa agora como aorta- aquela principal artéria do sistema circulatório humano, que oxigena meu coração, Agora!
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Preparação Consciente para Gestação e Parto
A gravidez é um momento de profunda alteração no estado físico, psíquico e emocional da mulher.
A preparação consciente na gestação e parto tem por finalidade levar a mulher a conhecer e compreender seu próprio corpo, a fim de minimizar impactos e estranhezas perante todas alterações naturais do ciclo gestacional.
Aproximar-se do corpo é aprender também a respeitar os próprios limites, é dar voz a uma sabedoria inata que todos nós temos, basta resgatá-la, ativando a intuição e o instinto.
O trabalho corporal devolve a percepção e a sensibilidade, características naturais e essenciais que vão ficando esquecidas no nosso cotidiano acelerado.
Exercícios de respiração, relaxamento e posturas que favorecem o fluxo de energia, tonificam, promovem disposição e melhoram a circulação.
A preparação psíquica intenciona trocar informações necessárias sobre a gestação, parto, aleitamento, a fim de que o casal assuma sua responsabilidade pela qualidade da gestação.
Leitura de livros, vídeos, aproximam o casal do universo ao qual eles pertencem neste momento.
Do ponto de vista emocional, a mulher está num crescente de sensibilidade devido a oscilações hormonais, mudanças de vida, hábitos, comportamentos, planos e perspectivas.
E justamente por toda essa revolução interna que a gravidez provoca, este é um momento propício ao auto conhecimento.
Na gestação ocorre uma regressão natural, e ela é bem vinda.
Imagens da nossa infância podem vir a tona, sonhos com elementos infantis, sonho com o bebê, sonho com o parto, problemas de relacionamento com os pais, entre o casal....são temas que surgem e tornam oportuno o "ir fundo"nas questões.
A parteira com a qual eu trabalho costuma dizer que, antes de parir um bebê, todas as emoções contidas precisam ser paridas.
E esse parto natural acontece!
Por isso a importância de um acompanhamento neste momento, porque não precisamos atravessar sozinhas. Estar amparada permite resgates mais inteiros, e altera todo o cotidiano familiar
Além do físico, do mental e do emocional, existe o plano sutil que envolve gerar uma vida.
A esse plano sutil gosto de chamar de espiritual, porque o espírito é o que anima, é o sopro da vida.
Não possui relação com crença ou religião.
O aspecto espiritual refere-se `a entrega e confiança aos mistérios da vida.
Nutrir o lado espiritual é se alimentar de confiança e proteção para enfrentar o medo do parto, o medo do desconhecido, o medo da vida.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Deusa Baubo
Há uma expressão muito forte que diz: Dice entre las piernas.
Baubo é esta Deusa da Grécia antiga, que traz consigo o arquétipo da sexualidade sagrada e da fertilidade. Na verdade, ela é mais que isso!
Ela representa uma espécie de sensibilidade e expressão única e exclusiva!
Baubo é aquela que acende a chama do interesse da mulher pela vida, e a mantém.
Representada por um corpo robusto, sua boca é uma vulva e seus olhos, seus mamilos.
E qual a mensagem que esta Deusa despudorada quer passar para as mulheres?
Ela quer levar alegria, vida sensual e criativa por onde passa.
Ela desperta o riso que vem de dentro, aquele riso que te faz respirar de verdade porque tem a capacidade de soltar o que estava preso.
Baubo devolve ao corpo uma espécie de humor que mantém desobstruída as passagens, porque desperta uma qualidade sensorial.
Mulheres que se sentem a vontade consigo mesmas revelam verdades próprias que impulsionam o riso coletivo por identificação.
Todas se reconhecem e compartilham.
É a força coletiva, a força do bando!
É um riso obsceno, porque é livre, é vicejante, é maduro e é necessário!
É o riso que salva, que desafoga, que recupera!
O sagrado riso do ventre traz fertilidade e vitalidade.
Baubo nos apresenta a sábia anciã, lá que sabe.
Ela é engraçada, desmedida, corajosa, verdadeira e sobrevivente!
Por isso as piadas viscerais e os gestos obscenos de Baubo são curativos!
Eles curam a alma, e o corpo, e tudo que está em volta!
Sua força maior é que tudo isso deve surgir meio a um desastre, conflito, loucura, ou qualquer outra situação difícil, ou de transição.
Baubo recupera do fundo do poço, quando não há mais esperança!
Baubo chega, aparece ao acaso, de passagem....e tudo aquilo morto que foi derrubado cresce de novo, com o primeiro riso!
Ela devolve o cio, o gozo.
Baubo te dá a mão e atravessa! Ela é o talismã da entrega!
Baubo dá passagem e a vida segue em frente, mais leve e mais firme, mais solta, com humor e sabedoria de quem já mergulhou o suficiente.
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quarta-feira, 16 de agosto de 2017
O Erotismo e o Cheiro - HUMANO
Odoratus Sexualis foi um catálogo científico e cultural escrito em 1934,
no Egito, sobre aromas sexuais, perfumes eróticos e o cheiro do corpo humano.
Na literatura antiga tem-se registro em quase todas as línguas do uso do
odor corporal como afrodisíaco.
Peças de roupas impregnadas de suor eram
secretamente colocadas próximas ao parceiro sexual desejado. O odor do suor era
tido como um elixir, uma poção mágica.
Napoleão enviou uma famosa mensagem a Josephine: “ Chegarei a Paris
amanhã a noite. Não se lave.”
Os gregos eram fascinados pela pantera, julgavam seu hálito doce e seu
odor corporal atraente.
Na época de Shakespeare, a mulher apaixonada colocava uma maçã
descascada na axila para impregná-la com seu aroma, e oferecia ao seu amado
como símbolo de desejo.
Prospero Albini foi um médico renascentista que residiu no Egito para
estudar medicina.
Ele descreveu como as mulheres egípcias untavam suas vulvas
com âmbar e algáliz para aumentar o
prazer sexual, e enfatizou como essas mulheres davam atenção exclusiva às
partes íntimas, diferentes das mulheres italianas, que se ocupavam ao cuidado
especial do rosto e cabelo.
Os hindus também se preocupavam com o odor da genitália feminina, e
desenvolveram um critério classificatório para os diferentes tipos de odores:
-A que cheira a lótus; seu odor é comparado à flor da rosa d’água, com
seu sagrado mistério
-A feliz; que apresenta odor igual ao mel da seiva da palmeira
-O tipo lema; que apresenta cheiro e gosto salgado, com pelos negros e
espessos.
-O tipo elefante; com corpo grande, vulva larga, odor penetrante, comparado
ao odor do fluído que se solta do ouvido do elefante
Baudelaire foi um poeta audacioso ao escrever sobre o aroma erótico,
lembrando o mundo que as mulheres, e homens, cheiram!
Ele festejou o aroma exalado pelo corpo humano enquanto elemento
fundamental da excitação olfativa. Chamou de “pelo almiscarado” o aroma
sedutor da genitália feminina.
O almíscar são grãos extraídos de uma bolsa
localizada no abdome do cervo de almíscar, que vive nas regiões de floresta do
Himalaia e dos montes Atlas. Tem um aroma característico, afrodisíaco e
lendário. almíscar
A imperatriz Josefina adorava,
e seu quarto de vestir era impregnado deste cheiro.
Havelock Ellis, médico e psicólogo britânico, estudou a sexualidade
humana e criou uma classificação de odores erógenos em ordem crescente.
I – o odor da pele, tido como uma fragrância fraca
II- o cheiro do cabelo e couro cabeludo
III- o odor do hálito
IV- odor das axilas
V- odor do pé
VI- odor perineal
VII- nos homens, o odor do espegma do prepúcio
VIII- nas mulheres, o odor da vulva, do muco vaginal e odor menstrual
Ressaltando sua predileção escandalosa pelos dois últimos cheiros.
O erotismo, como o próprio aroma que constitui um perfume, é construído.
E o perfume verdadeiramente afrodisíaco é aquele que deflagra uma memória
inconsciente de nossa natureza animal, exaltada!
Referência : Mandy Aftel - Essências e Alquimia-
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Notas de Deslocamento ou Variação de Odores
Viajar para captar o odor de novas paisagens, pra mudar a fragrância da alma e poder mergulhar no cheiro da estação.
Sinônimo de mar: verão
movimento
amplo horizonte
e extensão sem limite
A expressão do corpo desnudo se expande em contato
A partida é o início da jornada do herói viajante, que salta de seu microcosmo doméstico em direção ao triunfo
A conquista é deambular as fronteiras de si, ultrapassar e vencer de forma válida e humana
Cruzar limiares de si mesmo conta com a força do desconhecido.
Os incidentes são fantásticos professores da fé, da entrega e da confiança
O planeta, transeunte, é aquele que não te desampara e jamais te deixa sem colo.
Viajar assim é viagem: transitória, transitiva, impermanente
Ser outro constantemente
arquiteto de si mesmo, com estética e proporção preservada pra constituição do mundo interno. Digno e elegante, como o mundo deve ser
Ser a beleza que se quer ver no mundo
No fim de um trajeto
Voltar ao centro, o coração
Se colocar pequeno e grande em gratidão
Se reconhecer grão de areia
e assim renascer!
Texto: ~*~ Consultório de Afrodite ~*~
Imagem: arquivo pessoal
Sinônimo de mar: verão
movimento
amplo horizonte
e extensão sem limite
A expressão do corpo desnudo se expande em contato
A partida é o início da jornada do herói viajante, que salta de seu microcosmo doméstico em direção ao triunfo
A conquista é deambular as fronteiras de si, ultrapassar e vencer de forma válida e humana
Cruzar limiares de si mesmo conta com a força do desconhecido.
Os incidentes são fantásticos professores da fé, da entrega e da confiança
O planeta, transeunte, é aquele que não te desampara e jamais te deixa sem colo.
Viajar assim é viagem: transitória, transitiva, impermanente
Ser outro constantemente
arquiteto de si mesmo, com estética e proporção preservada pra constituição do mundo interno. Digno e elegante, como o mundo deve ser
Ser a beleza que se quer ver no mundo
No fim de um trajeto
Voltar ao centro, o coração
Se colocar pequeno e grande em gratidão
Se reconhecer grão de areia
e assim renascer!
Imagem: arquivo pessoal
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Dano Divino
....Há relatos de que caçadores Umedas, na Nova Guiné,
dormiam com um punhado de ervas sob o travesseiro para inspirar sonhos sobre
caçadas bem sucedidas.
Os Berbers, do Marrocos, eram conhecidos por inalar a
fumaça perfumada de poejo, tomilho, alecrim e louro para curar dores de cabeça
e febre.
Eles acreditavam que cheirando uma flor de narciso poderiam
proteger-se, e que os espíritos malignos poderiam ser expulsos do corpo pelo
perfume de benjoim queimado misturado a arruda, consumidos em chamas aromáticas.
Xamãs de regiões montanhosas fazem encantamentos sobre
folhas de gengibre, que dizem transmitir sedução ao homem que as esfrega em seu
corpo.
Na Amazônia, índios ianomâmis carregam saches de pós
aromáticos para fazer com que mulheres atraentes se joguem em seus braços.
Não somos diferentes dos povos que acreditam que cheiros e
fragrâncias interferem em nossas vidas!
Os odores pertencem ao mundo metafísico.
É o sentido da
imaginação, e da emoção!
Penetra na memória mas permanece invisível, etéreo,
intangível!
As essências aromáticas possuem personalidade!
Algumas difíceis, túrgidas, rígidas! Outras dóceis,
maleáveis e versáteis.
Muitas atraentes, chamativas, mas sem profundidade!
....Quentes, penetrantes, tenazes, pungentes.....
Um aroma
Uma presença
Um princípio
que se doa
Uma emanação
da pele
Uma linguagem
sutil
Um dano
Divino, uma embriaguez, um estado alterado....
Uma coisa secreta, que não se pode saber, a não ser por experiência!
Uma coisa secreta, que não se pode saber, a não ser por experiência!
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Feminilidades
Meu encontro com a lucidez e com meu senso de presença e pertencimento no mundo é através da escrita
Quando cavo por baixo dos escombros auto demolidos e
encontro uma passagem de ar para o fluxo criativo.
Porque as coisas desse mundo não bastam. Elas se consomem.
Só posso reconhecer que a fonte do prazer que devolve a
significância humana é criar com as próprias mãos!
Aprendi com os mitos e com os contos de fada a ter asas
emotivas (que me movem nessa direção)
Aprendi com a Vasalisa a eterna busca dançante da auto-nomia
( a capacidade de me atribuir meus próprios nomes)
Porque minha parte que se auto organiza, se solidifica e
reconhece identidade é através das tecituras humanas.
Reconcilio minhas partes escrevendo, dando as mãos,
abraçando e interligando vogais com
consoantes.
Essa é minha parte linear e segura.
É solar, tem clareza e dá sentido.
Já a minha voz é lunar, cíclica e não decifra indagações.
Minha voz coloca poder em legitimar o silêncio e ouvir por trás da palavra
dita.
Meu ouvido insiste nisso, nas ações silenciosas, porque minha psicologia
foi desde o início a dos gestos que a palavra esconde.
Ausência, geografia emocional e afeto não são da ordem da
razão!
E ainda assim é a faceta que me constrói e minha dimensão de
maturidade.
Aprendi com a Deusa Hera a me colocar de forma harmônica e
pacífica, exercendo habilidades ultrapassadas e preservando valores e
tradições!
Me curvei diante de sua imagem austera e a ela disse: te aceito e aprendo contigo,
você é maior, respeitosa esposa de Zeus!
Na adolescência queria ser Ártemis, independente e selvagem,
desbravadora e solitária.
Esses eram os nortes que me preenchiam.
A
possibilidade de ser sozinha na vida me fazia muito sentido e ressoava como um
lema a defender e praticar.
A maternidade me apresentou Deméter, a sacerdotisa! Independência integrada e
amadurecida, bem diferente de Ártemis de cabelo aos ventos!
Fui pra debaixo da terra fazer sulcos e rachaduras, pra
poder voltar vicejante como a maga Perséfone.
Descobri a magia e a alquimia do
ou(t)RO, analogia de significância pra poder mergulhar nos mistérios de
Afrodite.
Seu olhar panorâmico possibilita o distanciamento necessário pra
poder fazer relações!
Nasci de Atena e assimilar o papel da conquista, do fazer e
o motivo da justiça não foi desafio pra mim!
Essas são, então, as mulheres de minha vida. Me reconcilio
com todas que me disponibilizam nutrição para minha essência feminina!
Com elas faço resgates e construções, me fortaleço na minha
ancestralidade, dou continuidade nos bordados já começados, nas linhas já
traçadas, nos pontos , nós, nas tramas que não foram resolvidas!
Dou caminho
e passagem pra donzela percorrer seu
trajeto de mulher fértil a anciã sábia. La que sabe!
Observo e registro meu processo de crescimento através da
influência das minhas mulheres!
Não ao acaso fui inserida no contexto das rodas!
Me criei
dessa forma, nesse espaço circular sagrado
de encontro e revelação .
As experiências circulares foram dando significado e
me imbuindo de propósito de cura.
O amor cria a conexão, a verdade liberta e
cria espaço para ser!
Resgates e reconstruções são cíclicas, circulares e se
validam na partilha.
Para sustentar e ancorar meu trabalho com mulheres ativo meu
coração, aqueço meu útero, ouço sem fazer ruído, me envolvo pelo tecido humano
maleável e flexível, e escrevo!
Trabalhar com mulheres é tecer a trama, tricotar fios de
estórias achadas. É ser a moça tecelã, dois avanços e um recuo.
É se inserir no
tempo de Kairós, o que os gregos chamam de tempo oportuno, o momento certo, o
tempo de Deus!
Tempo matrístico! Pacífico e próspero! A cooperação e a
proteção como única forma de sobrevivência.
O fazer como verdadeira forma de ser
O registro como grafia pra memória reter o avanço do caminho sinuoso, irregular,com
obstáculos, desníveis e propósito de avanço irreversível!
Texto: Cinthya Garcia
Foto: Pinterest
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